Brigas entre organizadas já mataram 155 em todo Brasil
A guerra entre facções organizadas não é um problema de São Paulo, palco da morte de dois palmeirenses na semana passada. Nem de Goiânia, capital onde faleceu um torcedor esmeraldino no último sábado. E também não é recente. É uma questão nacional, antiga e que já soma nada menos do que 155 mortes em todo Brasil.
Da primeira morte de grande repercussão e impacto (Cleo, palmeirense, em 1988) até o assassinato de Diego Rodrigo, no último fim de semana, mais de uma centena de famílias já choraram a perda de seus filhos, irmãos, pais, sobrinhos, netos ou parentes. Um número que parece exagerado para quem é exposto apenas ao noticiário de Rio e São Paulo, mas compatível à selvageria que ocorre em todas as regiões.
Sergipe, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Fortaleza... não importa. A violência está espalhada pelo Brasil, não escolhe cor dos clubes, sotaque das pessoas, costumes de cada local nem tamanho da rivalidade. Acobertados pela impunidade, que faz com que poucos sejam presos, assassinos em busca de poder, vingança ou mais território tiram vidas sem qualquer freio.
O pior é que, os jovens compõem a principal faixa etária dessas mortes, que são causadas normalmente com por de fogo devido à facilidade de execução e dificuldade de averiguação pela polícia.
Não por acaso, uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela empresa Stochos Sports & Entertainment, especializada em marketing esportivo, revelou que 83% das pessoas acreditam que as facções organizadas são responsáveis pela diminuição de público nos estádios.
Após 155 mortes nos últimos 24 anos, dá para contestar isso?
A PRIMEIRA E A ÚLTIMA (?) MORTE:
A primeira!
17 de outubro de 1988
O palmeirense Cléo Sostenes, que foi um dos presidentes da Mancha Verde, foi morto a tiros, supostamente por corintianos. É tido como primeiro caso de morte ligada ao futebol no Brasil. Cléo virou uma espécie de símbolo para os membros da torcida. Seu rosto é pintado em bandeiras e paredes.
A última?
31 de março de 2012
Após 154 torcedores morrerem na guerra de facções pelo Brasil, foi a vez da família de Diego Rodrigo Costa de Jesus, de 23 anos, chorar. No último sábado, o jovem torcedor do Goiás morreu ao ser baleado por torcedores do rival Vila Nova, em Goiânia.
Da primeira morte de grande repercussão e impacto (Cleo, palmeirense, em 1988) até o assassinato de Diego Rodrigo, no último fim de semana, mais de uma centena de famílias já choraram a perda de seus filhos, irmãos, pais, sobrinhos, netos ou parentes. Um número que parece exagerado para quem é exposto apenas ao noticiário de Rio e São Paulo, mas compatível à selvageria que ocorre em todas as regiões.
Sergipe, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Fortaleza... não importa. A violência está espalhada pelo Brasil, não escolhe cor dos clubes, sotaque das pessoas, costumes de cada local nem tamanho da rivalidade. Acobertados pela impunidade, que faz com que poucos sejam presos, assassinos em busca de poder, vingança ou mais território tiram vidas sem qualquer freio.
O pior é que, os jovens compõem a principal faixa etária dessas mortes, que são causadas normalmente com por de fogo devido à facilidade de execução e dificuldade de averiguação pela polícia.
Não por acaso, uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela empresa Stochos Sports & Entertainment, especializada em marketing esportivo, revelou que 83% das pessoas acreditam que as facções organizadas são responsáveis pela diminuição de público nos estádios.
Após 155 mortes nos últimos 24 anos, dá para contestar isso?
A PRIMEIRA E A ÚLTIMA (?) MORTE:
A primeira!
17 de outubro de 1988
O palmeirense Cléo Sostenes, que foi um dos presidentes da Mancha Verde, foi morto a tiros, supostamente por corintianos. É tido como primeiro caso de morte ligada ao futebol no Brasil. Cléo virou uma espécie de símbolo para os membros da torcida. Seu rosto é pintado em bandeiras e paredes.
A última?
31 de março de 2012
Após 154 torcedores morrerem na guerra de facções pelo Brasil, foi a vez da família de Diego Rodrigo Costa de Jesus, de 23 anos, chorar. No último sábado, o jovem torcedor do Goiás morreu ao ser baleado por torcedores do rival Vila Nova, em Goiânia.
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1 comentários:
o fim das torcidas nao é solução...Acho que PUNIÇÃO SEVERA seria o ideal...CADEIA NELES..sem massagem
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