1 - 1930: Seleção 'carioca'
Uma briga envolvendo a CBD e a Apea impediu o Brasil de enviar sua força máxima ao Mundial. Alguns dos melhores do país não viajaram - casos de Feitiço (Santos) e Friedenreich (Paulistano). Juntos, eles haviam sido artilheiros do Campeonato Paulista em 14 oportunidades até 1930. Só Araken Patuska, que estava brigado com o Santos, jogou o Mundial.
3 - 1954: Desinformação
A desorganização da seleção brasileira era tanta que os jogadores não sabiam que o empate frente aos iugoslavos classificava os dois times. Os brasileiros lutaram até o final e, sem conseguir alterar o 1 a 1 no placar, alguns atletas chegaram a chorar no ônibus antes de saber que estavam nas quartas de final.4 - 1958: A volta sem fim
O retorno dos campeões ao Brasil foi uma maratona, que começou na manhã do dia 1º de julho. Após escalas em Londres, Paris e Lisboa, com direito a coquetéis e desfile, a delegação chegou a Recife sob chuva, mas desfilou e ouviu discursos na sede do governo local. Às 20h do dia 2, a seleção chegou ao Rio, desfilou em carro aberto e seguiu para a festa da vitória no prédio das Emissoras Associadas. Por volta de 0h, foram ao Palácio do Catete, onde foram recebidos pelo presidente Juscelino Kubitschek. Eles só dormiram 43 horas depois do embarque na Suécia.
5 - 1966: Confusão da lista
Na lista dos convocados para a preparação da Copa-66, um dirigente da CBD ponderou que havia poucos jogadores do Corinthians e sugeriu o zagueiro Ditão. Na hora de datilografar os nomes de batismo, porém, a secretária escreveu o nome de outro Ditão, o do Flamengo. Para não cair no ridículo, a CBD não desfez o mal-entendido.
6 - 1974: Maluco
César Maluco honrou o apelido ao fazer uma brincadeira com a delegação do Zaire. Quando os jogadores africanos estavam descendo a escada rolante do estádio, o brasileiro apertou o botão que invertia para subida o sentido, quase provocando um acidente no elenco africano.
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